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Seções » Dicas de saúde Penas e fezes de pombos podem transmitir doenças
Lembra-se daquela musiquinha da infância que dizia que um elefante incomoda muita gente...? Pois bem, substitua o elefante por pombo, e teremos mais ou menos o panorama decorrido de uma superpopulação da ave. Quando isso ocorre, monumentos podem ser prejudicados pela alta acidez das fezes; o mesmo acontece com a pintura dos carros, sem contar com as doenças transmitidas pelas excreções da ave. Ademais, além das fezes, as penas dos pombos também transmitem piolhos, carrapatos e percevejos. Segundo Edwin Castillo, médico infectologista, os grandes causadores [de doenças] estão nas penas ou nas fezes. O contágio é bastante simples, por isso os pombos devem ser mantidos à distância. Contudo, o grande empecilho que nos põe em contraposição aos pombos são, logicamente, as ameaças à saúde pública. As fezes da ave, quando secam, jogam no ar centenas de microrganismos ofensivos tanto à saúde humana quando à de cães e outros animais. Estes microrganismos podem ser fungos, bactérias, protozoários e até vírus. Algumas doenças estão estritamente relacionadas com a presença dos pombos a toxoplasmose, a criptococose e salmonelose são algumas (veja o quadro no final da matéria). Agora, depois de tudo isso, a presença desta ave passa a não ser tão agradável... O controle biológico dos pombos é rompido facilmente, porque eles se adequam com rapidez aos grandes centros urbanos e seus predadores naturais, gaviões e falcões, são de habitat essencialmente campestre. Rompida a cadeia alimentar, a explosão da espécie é certa, diz Talissa Geisel, chefe do Núcleo de Animais Sinantrópicos da Gerência de Controle de Zoonoses. Em algumas cidades européias, a concentração de pombos é tão forte que cidadãos chegam ao extremo de diluir anticoncepcionais à água das aves, para evitar a procriação! Contudo, algumas medidas de prevenção podem ser tomadas, tais quais: evitar morar em casas com telhado em nível diferente (isso os atrai); introduzir objetos coloridos perto de janelas e lugares que eles freqüentam (faz-se isso porque eles confundem o objeto com um predador); colocar linhas de náilon a uma distância de 10 cm acima do local em que eles costumam ficar, além de proteger forros e sótãos com telas para evitar a instalação de ninhos. É por isso que, como cidadãos conscientes, não devemos, em circunstância alguma, alimentar os pombos. Se encontrarmos um ninho, deve-se quebrar os ovos; sugere-se cobrir todo estoque de comida e água dos animais de estimação (cães e gatos), descobrindo-os somente na hora em que os mesmos vão comer. Estas medidas são úteis para fazer um controle biológico e populacional destas aves que, quando em demasia, pode nos gerar diversos transtornos. Dicas para evitar a presença maciça de pombos:
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