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Seções » Dicas de saúde

Amamentação garante saúde ao bebê e à mãe
Publicado no site em 03/08/06

Bebês que são amamentados ficam menos doentes e são mais bem nutridos do que aqueles que ingerem outro tipo de alimento. Se todos os bebês fossem exclusivamente amamentados durante os seis primeiros meses de vida, aproximadamente 1,3 milhão de crianças teriam sua vida salva a cada ano, enquanto a saúde e o desenvolvimento de outros milhares apresentariam significativa melhora.

Utilizar substitutos do leite materno, como fórmulas infantis ou leite de outros animais, pode ser um grande risco para a saúde do bebê. Isso ocorre principalmente quando os pais não podem comprar os substitutos na quantidade necessária ou quando a água que utilizam para preparar o alimento não é limpa o suficiente.

Quase todas as mães conseguem amamentar com sucesso. Aquelas que não possuem confiança para amamentar precisam do estímulo e do apoio prático do pai da criança, bem como da família e dos amigos. Agentes de saúde, organizações femininas, a mídia e os empregadores também podem oferecer o seu apoio.

Todos devem ter acesso às informações sobre os benefícios do aleitamento materno. É obrigação de cada governo fazer com que as pessoas tenham acesso a essas informações.

O que todas as famílias e comunidades devem saber sobre aleitamento materno:

O leite materno é o único alimento de que um bebê precisa durante os seis primeiros meses de vida. Nenhum outro alimento, nem mesmo água, é necessário durante esse período.

O leite materno é o melhor alimento que um bebê pode ter. Leite de outros animais, fórmulas, leite em pó, chás, bebidas com açúcar, água e cereais são inferiores ao leite materno.

O leite materno é de fácil digestão para o bebê. Também é responsável por promover um melhor crescimento e desenvolvimento, além de proteger contra doenças.

Mesmo em ambientes quentes e secos, o leite materno supre as necessidades de líquido de um bebê. Água e outras bebidas não são necessárias durante os primeiros seis meses. Dar ao bebê outro alimento, que não o leite materno, aumenta o risco de diarréia ou outra doença.

Os substitutos do leite materno que possuem uma composição nutricional equivalente são caros. Por exemplo, para alimentar um bebê durante um ano são necessários 40 kg (aproximadamente 80 latas) de leite em pó.

Os agentes de saúde devem informar o custo gerado por tal medida a todas as mães que estejam considerando o uso de substitutos.

Se a pesagem freqüente mostrar que um bebê alimentado exclusivamente com leite materno não está se desenvolvendo, então:

* a criança pode estar precisando ser amamentada com maior freqüência. Pelo menos 12 mamadas por um período de 24 horas podem ser necessárias. O bebê deve mamar por pelo menos 15 minutos.

* o bebê pode precisar de ajuda para colocar o peito de forma adequada na boca.

* o bebê pode estar doente e precisar de cuidados médicos.

* a ingestão de água ou outro líquido pode estar diminuindo a quantidade de leite que está tomando. A mãe não deve oferecer outro líquido, a não ser o leite materno.

Qualquer criança com mais de seis meses precisa de outros alimentos e líquidos. O aleitamento deve continuar até que a criança complete dois anos ou mais.

Existe o risco da mulher que tem HIV passar o vírus para seu bebê durante a amamentação.

Mulheres que vivem com HIV/Aids, ou que suspeitem ter o vírus, devem procurar auxílio médico para ser testadas, aconselhadas e orientadas sobre como proceder para evitar a contaminação da criança.

É importante que todos saibam como evitar a contaminação pelo HIV. Mulheres grávidas ou jovens mães devem estar cientes de que, se contaminadas pelo HIV, podem transmitir o vírus a seus filhos durante a gravidez, no parto ou durante o aleitamento materno.

Mulheres grávidas ou mães que acabaram de ter seus filhos, se forem HIV positivo (ou apenas suspeitarem), devem procurar o serviço de saúde para ser testadas e orientadas.

A mãe HIV positivo não pode amamentar, mas o bebê pode tomar a fórmula infantil, que é de graça, em uma situação aconchegante, com a mesma atenção e carinho.

A gestante HIV positivo deverá receber o Guia Prático de Alimentos para Crianças Menores de 12 meses que não podem ser Amamentadas. A mãe soropositiva deverá ter sua lactação inibida logo após o parto por enfaixamento ou uso de inibidor de lactação. Deverá receber apoio tanto da equipe de saúde como das pessoas em quem confia para não se sentir discriminada por não estar amamentando.

A mulher que trabalha fora pode continuar a amamentar, se o fizer sempre que estiver com a criança.

Se não for possível para a mulher estar com o filho durante as suas horas de trabalho, ela deve amamentá-lo sempre que estiverem juntos. O aleitamento freqüente irá garantir a produção de leite.

Quando a mulher não puder amamentar em seu local de trabalho, ela deve retirar o leite de duas a três vezes por dia e conservá-lo em um recipiente limpo. O leite materno pode ser conservado sem estragar, à temperatura ambiente, por até oito horas. O leite extraído pode ser oferecido ao bebê em um copo limpo.

A mãe não deve substituir o leite materno por outro tipo de alimento.

Famílias e comunidades podem encorajar os empregadores a proporcionar uma licença-maternidade com vencimentos e oferecer creches, além de uma hora e um local adequado para a mulher amamentar ou retirar o seu leite.

A partir dos seis meses, os bebês precisam de uma alimentação variada, mas o aleitamento materno deve continuar até o segundo ano de vida da criança ou mais.

Apesar das crianças, após completarem seis meses de vida, precisarem de outros alimentos, o leite materno continua sendo uma importante fonte de energia, proteína e outros nutrientes, como vitamina A e ferro. O leite materno ajuda a prevenir doenças enquanto for consumido.

A partir dos seis meses, a criança deve mamar antes de consumir outro alimento para que ingira a quantidade necessária de leite materno. A dieta da criança deve incluir verduras descascadas, cozidas e amassadas; grãos, legumes e óleos, bem como peixe, ovos, frango, carne e derivados de leite, que são fontes de vitaminas e minerais.

No segundo ano de vida a amamentação deve ser feita após as refeições ou em outros horários. A mãe pode continuar a amamentar até quando ela e a criança desejarem.

As principais diretrizes para uma alimentação complementar são:

Dos 6 aos 12 meses, amamente freqüentemente e ofereça comida de três a cinco vezes ao dia.

Dos 12 aos 24 meses, amamente com freqüência e ofereça a mesma comida que ao resto da família, cinco vezes ao dia.

A partir dos 24 meses, continue com a amamentação, desde que seja da vontade da mãe e da criança, e ofereça a mesma comida que ao resto da família, cinco vezes ao dia.

Os bebês ficam doentes com freqüência quando começam a engatinhar, andar, brincar, beber e comer outros alimentos, que não o leite materno. Uma criança doente precisa de muito leite materno. O leite materno é nutritivo e de fácil digestão e deve ser oferecido quando a criança perde o apetite por outro tipo de alimento.

O leite materno pode confortar uma criança.

A amamentação freqüente faz com que a mãe produza mais leite. Quase toda mãe é capaz de amamentar com sucesso.

Muitas mães precisam ser encorajadas e ajudadas para que possam começar a amamentar. Outra mulher que já tenha amamentado com sucesso, uma amiga ou um grupo de apoio a mulheres amamentando pode ajudar a nova mãe a vencer preconceitos e a prevenir dificuldades.

É muito importante que a mãe saiba como segurar o bebê e qual a maneira certa dele mamar. Segurar o bebê na posição correta faz com que ele posicione a boca sobre o seio da forma correta e facilita a amamentação.

Sinais de que o bebê está em uma boa posição para mamar são:

* o corpo do bebê está totalmente voltado para a mãe;
* o bebê está próximo da mãe;
* o bebê encontra-se relaxado e feliz.

Segurar o bebê em uma posição que dificulte a sua amamentação pode causar:

* rachaduras e feridas nos bicos dos seios;
* produção insuficiente de leite;
* recusa do bebê em se alimentar.

Sinais de que o bebê está se alimentando bem:

* a boca do bebê está bem aberta;
* o queixo do bebê está encostado no peito da mãe;
* a pele mais escura ao redor do bico do seio está mais visível acima do que abaixo da boca do bebê;
* as mamadas do bebê são longas e as sugadas demoradas;
* a mãe não sente nenhuma dor no bico dos seios.

Quase toda mãe pode produzir leite suficiente quando o bebê:

* é exclusivamente amamentado;
* está bem posicionado e tem o peito colocado de forma adequada em sua boca;
* alimenta-se sempre e na quantidade que desejar, incluindo as noites.

A partir do nascimento, o bebê já pode mamar quando sentir vontade. Se ele dorme mais de três horas após ser amamentado, pode ser gentilmente acordado e lhe oferecido o peito.

O fato de o bebê estar chorando não significa que precise de outro alimento. Normalmente, significa que ele precisa ser segurado e acariciado com mais freqüência. Alguns bebês precisam mamar para ser confortados. Quanto mais mamarem, mais leite suas mães produzirão.

Mães que temem não ter leite suficiente normalmente oferecem outros alimentos aos bebês nos seus primeiros meses de vida. Isso faz com que o bebê sinta menos necessidade de mamar e, como conseqüência, menos leite materno é produzido. A mãe irá produzir mais leite se não oferecer outros alimentos a seu filho e amamentá-lo com freqüência.

Chupetas e mamadeiras não devem ser oferecidas aos bebês que são amamentados, pois a maneira de chupar é diferente daquela no peito. Elas também podem fazer com que o bebê sinta menos vontade de mamar e com isso a mãe produzirá menos leite, o que pode levar o bebê a reduzir a freqüência ou parar de mamar.

As mães precisam ser asseguradas de que o aleitamento materno é suficiente para alimentar seus filhos. Elas precisam ser encorajadas e apoiadas pelo pai da criança, por sua família, pelos vizinhos, amigos, agentes de saúde, por seu empregador e organizações femininas.

O aleitamento materno pode significar uma oportunidade para as mães descansarem.
Pais e outros membros da família podem ajudar, ao encorajar a mãe a descansar enquanto estiver amamentando. Eles podem se certificar de que a mãe está se alimentando bem e também podem ajudar nas tarefas domésticas.

O aleitamento materno protege bebês e crianças pequenas de doenças perigosas. Também é responsável por criar um laço entre mãe e filho.

O leite materno é a primeira vacina de um bebê. Ajuda a protegê-lo contra diarréia, infecções no ouvido e no pulmão, além de outras doenças. A proteção é ainda maior quando a criança é exclusivamente amamentada durante os seis primeiros meses de vida ou a amamentação continua até o seu segundo ano de vida ou mais. Nenhum outro alimento pode oferecer tal proteção.

Bebês que são amamentados normalmente recebem mais atenção e são mais estimulados do que aqueles que são alimentados por mamadeiras. A atenção faz com que as crianças cresçam, desenvolvam-se e se sintam mais seguras.

A utilização de mamadeiras pode levar a doenças e à morte. Se uma mulher não puder amamentar o seu filho, ele deve ser alimentado com leite materno, ou um substituto, em um copo normal, limpo.

Mamadeiras e bicos sujos podem causar doenças, como diarréia e infecções no ouvido. A diarréia pode ser fatal para bebês. A melhor maneira de evitar doenças é esterilizar mamadeiras e bicos antes de utilizá-los. Mesmo assim, os bebês alimentados em mamadeiras são mais suscetíveis a contrair diarréia e outras infecções mais comuns do que os bebês amamentados.

O melhor alimento para uma criança que não pode ser amamentada é o leite de sua própria mãe, extraído de outra forma, ou o leite de outra mulher saudável. O leite materno deve ser dado ao bebê em um copo limpo e aberto. Mesmo os recém-nascidos podem ser alimentados com um copo aberto, que pode ser facilmente limpo.

O melhor alimento para uma criança, que não possa ser alimentada com o leite de sua mãe, é o leite de outra mãe saudável.

Se o leite materno não estiver disponível, um substituto, com a mesma equivalência nutricional, deve ser oferecido ao bebê em um copo. Bebês alimentados com substitutos para o leite materno correm um risco maior de morrer ou de contrair alguma doença.

A substituição do leite materno por outro alimento pode prejudicar o crescimento ou causar alguma doença, se a água adicionada não estiver na quantidade correta ou estiver suja. É muito importante ferver a água, deixá-la resfriar e seguir corretamente as instruções da embalagem do alimento substituto.

Tanto o leite animal quanto os preparados infantis estragam se deixados à temperatura ambiente por algumas horas. O leite materno pode ser conservado à temperatura ambiente por até oito horas, sem estragar. Mantenha-o em um recipiente limpo e coberto.

Fonte: unicef.org



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