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Seções » Especial/Comportamento

Da paquera à traição
Publicado em 05/11/08

Por: José Eduardo de Moura
e-mail: [email protected]

Pensar na possibilidade de que a pessoa com quem nos relacionamos está vivendo um “affair” pode nos causar calafrios na espinha. Ainda que seja apenas uma piscadinha ou uma olhadinha, isso não deve ter espaço dentro da relação compromissada entre os casais; sejam eles casados ou namorados. Facilmente, um ato aparentemente inocente, pode favorecer uma atmosfera para se iniciar a traição, se a outra pessoa corresponder favoravelmente à primeira atitude.

O sentimento de “ainda provocar suspiros” pode estimular tanto homens como mulheres, fazendo com que se sintam atraentes, charmosos, bonitos e até pensar que mantêm ainda latente a arte do encantamento.

Ninguém está totalmente imune a essas tentações relacionadas com o sexo oposto. “Quem brinca com fogo pode se queimar” já diz o ditado popular. A imunidade contra este mal não existe, por isso, se um “dragão de sete cabeças” estiver rondando nossos relacionamentos, será necessário não alimentar qualquer tipo de atitude que possa fortalecer suas forças destruidoras. Infelizmente, sabemos de pessoas que estão cultivando esse tipo de “monstro”, ainda que seja um “filhote”, aparentemente inofensivo. Contudo, devemos considerar que este crescerá ao ritmo das paixões desenfreadas.

Quando decidimos viver um relacionamento, assumimos vive-lo sob os mesmos laços de sentimentos. Estamos diretamente ligados e comprometidos por meio da confiança e do respeito mútuo. Qualquer pensamento ou atitude que fira os laços de compromissos, provocará um grande desconforto e abalará nossas estruturas.

Se uma crise pode abalar casais de namorados quando estes vivem tal situação, imaginemos quais seriam seus efeitos na vida conjugal, em que os laços de confiança, respeito e responsabilidade não se limitam apenas entre o casal, mas se estendem até os filhos.

Se houver a confirmação de uma relação extraconjugal, ficamos a imaginar em que poderíamos ter errado, no que estamos falhando, o que fulano (a) tem que atrai nosso (a) cônjuge, etc. Ainda neste “caldeirão” de sentimentos feridos e de ciúme, pensamos na vergonha e como enfrentaremos a situação diante dos filhos, da família, amigos e de todos aqueles que fazem parte do nosso círculo de amizade.

Crises e dificuldades vividas ao longo da vida conjugal não são poucas e tampouco deixarão de existir. Talvez, sejam inúmeras as justificativas que poderíamos discorrer na tentativa de justificar um ato de adultério, mas antes que isso aconteça, melhor seria ressaltar aqueles motivos que nos imbuiu a viver uma vida a dois, os quais, foram ratificados pelo sacramento do matrimônio. Entretanto, sem o desejo de revitalizar os laços conjugais na sua plenitude, a busca por uma realização fora do casamento, puramente por prazer ou fuga, se tornará uma busca interminável.

A superação de cada momento de crise acontecerá quando ambos assumirem que há um Deus apaixonado por cada um deles e que por Sua vontade os uniu em corpo e alma. A beleza dos frutos desse sacramento está na força restauradora que revitaliza os casais de coragem e atualiza suas consciências a respeito dos projetos que têm a realizar na vida conjugal.

Ainda que haja, numa relação extraconjugal, a aparente união física na intimidade entre quatro paredes, não haverá e nem terá como acontecer a celebração da comunhão de corpo e alma, que alegra o espírito.


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