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MAMÃO: MONITORAMENTO DE PRAGAS E DOENÇAS O EXTREMO SUL DA BAHIA

Publicado em 13/02/07

Pesquisadores da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, em Cruz das Almas, na Bahia, continuam monitorando pragas e doenças do mamoeiro no Extremo Sul baiano, correlacionando sua incidência com dados climáticos e o estado da planta, visando determinar os níveis de controle compatíveis ecologicamente, com as exigências do mercado consumidor.

As ações fazem parte do Programa de Produção Integrada de Mamão, coordenado pelo agrônomo Jailson Lopes Cruz, pesquisador da Embrapa. A área de abrangência dos trabalhos envolve os municípios de Prado, Porto Seguro e Belmonte, em parceria com as fazendas Guaíra e Palmares e com a Estação Experimental Gregório Bondar, da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

Segundo o pesquisador Hermes Peixoto, as pragas mais encontradas na região são os ácaros branco e rajado e as cigarrinhas (em menor escala). Dentre as doenças fúngicas, destacam-se a pinta preta como a que causa maior prejuízo e a Corynespora, que é a mais freqüente, porém causa menor dano econômico. As doenças causadas por vírus, não participam das avaliações feitas pela equipe devido à existência de um método já estabelecido e em uso pelos produtores, explica Hermes Peixoto. Os primeiros resultados apontam para a exigência de controle da pinta preta, dos ácaros branco e rajado e das cigarrinhas.

O grupo de pesquisadores é formado por Aloyséia Noronha, Nilton F. Sanches (entomologistas), Hermes Peixoto, Antônio Alberto Oliveira (fitopatologistas), Arlene Gomes (fertilidade do solo) e Carlos Estevão Cardoso (economia agrícola).

Monitoramento e Controle

No sistema de controle do produtor, em muitos casos, o monitoramento das pragas e doenças não leva em conta o nível da incidência dos patógenos e usa os produtos com base em um calendário de aplicações.

Na Fazenda Palmares, além do monitoramento, está sendo pesquisado o número mínimo de plantas que será utilizado para uma amostragem confiável quando da aplicação do método em um hectare da plantação. Na Fazenda Guaíra o monitoramento é feito comparando o sistema de produção usual da fazenda e o sistema de produção integrada.

Na estação da Ceplac, estão sendo conduzidas duas quadras experimentais. Em uma delas o controle das pragas e das doenças está sendo feito mediante informações obtidas pelo monitoramento, correlacionando-se com os dados climáticos obtidos de uma estação meteorológica de aviso implantada no local. Na outra quadra, testemunha, não se realiza nenhum tipo de controle e apenas acompanha-se o desenvolvimento das pragas e doenças nas diferentes épocas do ano.

Com os resultados que estão sendo obtidos, os pesquisadores esperam gerar informações que permitam aos produtores, por meio do monitoramento sistemático, saber o momento certo e econômico de estabelecer a ação de controle de pragas e doenças, abandonando o sistema de calendário de aplicações, explica Arlene Gomes.


Fonte: Raiz & Fruto On-Line


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