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Seções » Colunas

Positivo

Vidas superficiais
Eliana Barbosa

Consultora em Desenvolvimento Humano
Home Page: www.elianabarbosa.com.br
e-mail:
Publicado em 18/04/2006

Quantas pessoas há neste mundo que não se importam com nada, pessoas "sem vida", quase invisíveis, opacas, superficiais... Pessoas que vivem e se relacionam superficialmente, que não se aprofundam nas emoções, não se responsabilizam pelos seus atos, sempre colocando a culpa nas situações, nos outros ou em Deus.

Quem vive na superficialidade é alguém que, ao invés de lutar para vencer, entrega os pontos antes da luta, mostra-se fracassado, e, como mero expectador da vida, cria para si um perfil de perdedor. E, como não se interessa nem por si mesmo e muito menos pelos outros, não se comunica direito, não presta atenção no que ouve e não diz mais que meia dúzia de palavras sérias... o resto, só brincadeiras, só superficialidades...

Pessoas superficiais têm uma tendência ao negativismo e costumam criar expectativas muito pessimistas para a vida, e depois, se comprazem com as suas crenças autorealizáveis - "Eu não falei que ia acontecer isso?... Eu sabia que não ia dar certo...". Elas são indiferentes e apáticas, não levam a vida a sério e são mestras em julgar e criticar, tudo na base das suas superficiais suposições. Não acreditam em sonhos e projetos e, como são preguiçosas no pensar e no agir, deixam que a vida as leve, e, como diz o grande filósofo Sêneca, "não há vento favorável para aquele que não sabe aonde vai".

Se você se sente assim, sem direção, sem disciplina, sem vontade de ser o dono da sua história, mas está percebendo que é hora de mudar e assumir o leme da sua vida, então, comece assumindo-se como um ser humano com qualidades e normais defeitos... aceite-se, e pare de fugir de si mesmo. A superficialidade nos relacionamentos demonstra um medo muito grande de se envolver e de se conhecer melhor. Relaxe... deixe-se levar em um profundo mergulho em seu interior, em seus mais secretos medos e sentimentos, e veja que, ao se aprofundar em suas próprias emoções, você vai se descobrir um ser humano incrível, cheio de potencialidades para sonhar e vencer!

Veja neste conto, de autor desconhecido, como a indiferença e a falta de comunicação nos relacionamentos - até os mais banais - pode causar transtornos: "O dono da casa abriu a porta e viu o amigo que há tanto tempo não encontrava. Estranhou que ele viesse acompanhado por um cão forte, saltitante e com um ar agressivo. Cumprimentou o amigo, e, enquanto isso, o cão, aproveitando a saudação, entrou casa adentro. Logo um barulho na cozinha demonstrava que ele tinha virado qualquer coisa. O dono da casa encompridou as orelhas. O amigo visitante, porém, nada... O cão passou pela sala, entrou no quarto e novo barulho, desta vez de coisa quebrada. Houve um "sorriso amarelo" do dono da casa, mas perfeita indiferença do visitante. O cão saltou sobre um móvel, derrubou um abajur, logo pisou com as patas sujas no sofá e deixou as suas marcas pelo tapete. Os dois amigos, tensos, agora fingiram não perceber. Por fim, depois de uma rápida conversa, o visitante se despediu e já ia saindo quando o dono da casa perguntou: 'Não vai levar seu cão?' E o visitante, surpreso, respondeu: 'Cão? Ah, cão! Oh, agora estou entendendo... Não é meu não. Quando eu entrei, ele entrou comigo tão naturalmente que pensei que fosse seu'."