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Técnica revolucionária para cirurgia de vesícula não deixa cicatrizes e é menos invasiva


Por: UraOnline

Esta postagem foi publicada em 17 de outubro de 2013 e está arquivada em Saúde.


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Que desconforto! Náuseas e sensação de empachamento após as refeições, especialmente as gordurosas, e às vezes cólicas do lado direito do abdôme, embaixo da costela. Este é o sofrimento de quem tem pedras na vesícula. Mas, agora, há uma novidade que torna a cirurgia bem mais tranquila.

Algumas novas técnicas para cirurgia de vesícula chegaram para revolucionar a cirurgia laparoscópica e beneficiar pacientes.  Conhecida como Notes (Natural Orifice Translumenal Endoscopic Surgery – Cirurgia Endoscópica Transluminal por Orifícios Naturais) ou Cirurgia por Orifícios Naturais ou outra denominada cirurgia por incisão única (single incision), nelas são utilizados instrumentos especiais e não é necessário fazer cortes externos. No caso da cirurgia por incisão única, trata-se de um procedimento diferente da videolaparoscopia, em que são feitos 3 a 4 pequenos cortes no abdôme; neste caso, uma micro-câmera é inserida por um único orifício, o umbigo, sem outros cortes, e através da utilização de materiais especiais, retira-se a vesícula doente por um único corte que fica dentro do umbigo, causando menor trauma, e o melhor, sem cicatriz.

Além de não deixar cicatrizes, que muitas vezes causam constrangimento e, até mesmo, problemas psicológicos para o paciente, a técnica permite que a pessoa tenha alta um dia após o procedimento e retorne às suas atividades em poucos dias. Segundo o cirurgião do aparelho digestivo, Alexandre Sakano, a nova técnica vem sendo procurada especialmente por mulheres, por conta de não deixar marcas no corpo após o processo cirúrgico, que acabam atrapalhando o uso de biquínis, mini-blusas e tops. “Os pontos são internos e absorvidos pelo próprio organismo e, depois de um ano, a pequena marca dentro do umbigo já estará bem reduzida”, afirma o especialista.

Cerca de 20% das famílias ao redor do mundo tem problema na vesícula biliar, conhecido como vesícula preguiçosa.  Nesses indivíduos, a vesícula biliar não se contrai por muito tempo, o que acaba por reter a bile que advém do fígado. Assim, ocorre um processo de desidratação, concentração e, finalmente, a bile começa a empedrar. E, assim, formam-se as pedras na vesícula, que geram sintomas como náuseas e sensação de empachamento após as refeições, especialmente as gordurosas, e às vezes cólicas do lado direito do abdôme, embaixo da costela.

Mas o problema pode se complicar quando ocorre a migração destes cálculos. Se um cálculo se dirigir para a área de junção da vesícula, denominada ducto cístico, acontece o entupimento da vesícula e, então, o órgão se contrai, numa tentativa de se desobstruir. Quando chega nesse estágio, o paciente sente uma dor intensa do lado direito do abdôme, que pode se irradiar para as costas e também apresentar vômitos. Nos casos mais graves, há um encaixe da pedra na junção da vesícula ao colédoco, que é o canal que vem do fígado, de maneira que a pedra não pode voltar espontaneamente. Aí, a vesícula entre em sofrimento, podendo levar à infecção e posterior perfuração com peritonite grave. Em outros casos, as pedras vão da vesícula para o canal do fígado (coledoco), provocando um entupimento e prejudicando a drenagem de bile pelo fígado, que não é escoado para o duodeno, como deveria ser. Ocorrem cólicas e a bile represada no fígado caminha para o sangue, ocasionando a icterícia (coloração amarelada do paciente). Esse problema é chamado de coledocolitíase. Já quando a pedra da vesícula entope o coledoco pode acontecer também a obstrução do canal do pâncreas, gerando a pancreatite aguda. Todas essas complicações, apesar de serem pouco frequentes, são consideradas muito sérias, têm início repentino e podem até mesmo provocar a morte do paciente. “Portanto, é importante ficar atento aos sinais iniciais dos problemas na vesícula”, ressalta o cirurgião.

 

 

 


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