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Seções » Dicas de saúde Prevenção contra a hepatite B Vacinação é o melhor método de se evitar doença Segundo o hepatologista João Galizzi Filho, presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia e professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG, a hepatite B, ao lado dos tipos A e C, é a mais comum entre as hepatites virais. Até o momento, foram detectados também os vírus D (delta), E, G e o SEN. Os vírus A, B, C, Delta e E podem causar doenças hepáticas clinicamente importantes, que são as hepatites A, B, C, D e E. Já os vírus G e SEN, ao contrário, causam infecções sem repercussões clínicas, pelo que se sabe atualmente, explica. Depois da infecção aguda (recente), João Galizzi afirma que a hepatite B se resolve em 95% dos casos. No entanto, 5% dos indivíduos não conseguem eliminar o vírus do organismo, tornando-se portadores crônicos do vírus B. São estes 5% que constituem os 350 milhões que existem no mundo. Cerca de um terço desse total desenvolverá inflamação significativa no fígado, evoluindo para cirrose depois de alguns anos e, eventualmente, para o câncer primário do fígado. Entre as principais formas de transmissão da doença estão: a via materno-fetal ou vertical quando a mãe é portadora do vírus e durante o nascimento, pelo canal do parto, infecta o recém-nascido com seu sangue; a via parenteral, com o contágio por meio de material perfurante ou cortante, como seringas e agulhas não-descartáveis, giletes compartilhadas, alicates de unha ou cirurgias médicas e odontológicas, desde que o material esteja contaminado previamente; e pela via sexual, transmissão mais freqüente entre adultos jovens no Brasil. Prevenção Para se prevenir contra a doença, o médico recomenda que todas as pessoas façam um exame de sangue para detectar a presença ou não do vírus B no organismo. Caso a pessoa não esteja contaminada e tenha menos de 19 anos, a vacina é gratuita e oferecida pelo Ministério da Saúde. Se a pessoa tiver mais que 19 anos, também pode procurar postos de saúde, drogas e clínicas especializadas para tomar a vacina, que é dividida em três doses, ressalta. O tratamento da hepatite B é indicado apenas para portadores crônicos com tendência à formação de cirrose. O tratamento não cura a hepatite B crônica, mas pode inativar o vírus completamente ou diminuir muito sua quantidade organismo, beneficiando o paciente. Há dois grupos de medicamentos para o tratamento da hepatite B crônica: os interferons (convencional e peguilado) e os análogos nucleosídeos (lamivudina, adefovir, entecavir e telbivudina). Os medicamentos interferon-alfa (convencional) e lamivudina são fornecidos pelo Ministério da Saúde, por meio das secretarias estaduais de saúde. Os demais ainda aguardam oficialização de seu uso. João Galizzi diz que alguns estudiosos têm pesquisado a combinação de drogas. A associação de medicamentos é uma tendência, especialmente nos casos de pacientes que apresentam resistência à lamivudina. Geralmente, ela tem sido associada ao adefovir. Os resultados têm sido eficazes. (EC) Definição Partícula Dane Características do vírus Contágio Sintomas Diagnóstico Prevenção Tratamento Números
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