Queimaduras: cicatrizes podem ser amenizadas com cirurgia reparadora


Por: UraOnline

Esta postagem foi publicada em 4 de December de 2013 e está arquivada em Saúde.


Segundo especialista, aproximadamente 40% da população procura o cirurgião plástico com a finalidade para reparar algum dano. Tanto deformidades de nascença quanto lesões adquiridas ao longo da vida podem ser tratadas com o procedimento 

Ao falar de cirurgia plástica é comum imaginarmos as opções que contemplam: lipoaspiração, próteses mamárias, abdominoplastia, nariz, entre outros. Em um primeiro momento, os procedimentos também podem se tornar sinônimos de “estética”. Porém, uma parcela significativa da população – cerca de 40% – se submete à este tipo de procedimento com a finalidade de reparação. É o que explica Tiago André Ribeiro, médico cirurgião plástico. “Podem ser reparadas deformidades de nascença ou adquiridas ao longo da vida, como consequências de queimaduras, acidentes, tumores e sequelas de outros procedimentos cirúrgicos”, observa.

O especialista destaca, que além dos benefícios para o corpo, a cirurgia reparadora também auxilia na recuperação da autoestima. “As marcas costumam envergonhar as pessoas, que não conseguem manter um convívio social por este motivo”, complementa.

Queimaduras

Ribeiro explica que cicatrizes adquiridas como consequências de queimaduras são os casos mais frequentes. Resultantes do contato intenso com agentes físicos como: calor ou frio, a classificação das queimaduras, o método cirúrgico é realizado de acordo com a sua profundidade, conforme detalha o médico. “Duas características são avaliadas pelo especialista quando há este tipo de lesão: a extensão da queimadura, ou seja, o cálculo de toda área da superfície afetada e o seu alcance, avaliada de acordo com o grau de destruição celular”, enfatiza o profissional. “São quatros os graus existentes: primeiro, segundo superficial, segundo profundo e o terceiro”, complementa.

Fases

Ribeiro explica que o atendimento pode ser feito tanto na fase aguda, como na tardia. Na primeira fase, o tratamento é normalmente realizado com uma equipe multidisciplinar, onde o cirurgião plástico pode realizar a aplicação de medicamentos que minimizam os danos do tecido e deixam a queimadura mais superficial. Já na etapa secundária, a cirurgia reparadora ganha espaço no tratamento de sequelas, como: cicatrizes, dificuldade nos movimentos normais das articulações, além de enxertos de pele e gordura.

O que não fazer

O cirurgião ressalta que cada situação recebe o melhor tratamento, após avaliação minuciosa do profissional da saúde e que algumas atitudes adotadas antes da chegada do queimado ao hospital, podem piorar o quadro. “Creme dental, borra de café, manteiga, entre outras substâncias ‘caseiras’, devem ser evitadas”, orienta. “O correto é que é lavar o local atingido com água corrente e levar o paciente ao hospital mais próximo”, finaliza.

Sobre Tiago André Ribeiro

Cirurgião Plástico especialista pelo Hospital Santa Marcelina, de São Paulo, Tiago André Ribeiro é graduado em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Há dois anos no Oeste do Paraná, Ribeiro tem realizado procedimentos estéticos e reparadores em atendimentos particulares, por convênios e também nos plantões voltados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Exerce as suas atividades nas cidades de: Toledo, Palotina e Marechal Cândido Rondon.


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