Ginecomastia: quando o desenvolvimento da mama masculina prejudica a autoestima dos homens


Por: UraOnline

Esta postagem foi publicada em 7 de novembro de 2013 e está arquivada em Saúde.


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Comumente ocasionada por alterações hormonais ou genéticas, a obesidade, doenças relacionadas à tireoide, ao fígado e nos testículos também podem ser causas da ginecomastia

Problemas emocionais, baixa autoestima e o isolamento social, são algumas situações vividas por homens que tem Ginecomastia, ou seja, um aumento excessivo das glândulas mamárias. Ocasionada por alterações hormonais ou genéticas, a ginecomastia se desenvolve comumente na puberdade, em adolescentes de 13 a 14 anos. “Em alguns casos, as mamas crescem por períodos de seis meses a um ano e depois retornam ao tamanho normal”, observa Tiago André Ribeiro, cirurgião plástico. No entanto, o cirurgião destaca que pode ocorrer a hipertrofia e o aumento das glândulas persiste até à vida adulta. “Esta alteração é o que faz com que adolescentes e homens procurem uma alternativa para correção do problema, por meio da cirurgia plástica”, complementa Ribeiro.
Apesar de ser uma alteração no sistema, a ginecomastia é benigna e tratável, com indicação de cirurgia para qualquer idade, após avaliações das causas. “Quem decide se há ou não a necessidade de cirurgia é o paciente”, destaca Ribeiro. “Quando o desenvolvimento das mamas se tornar um incômodo ou prejudica o convívio social, a realização da cirurgia pode ser necessária”, complementa.

Outros fatores de risco
Segundo o cirurgião, situações como: obesidade, doenças relacionadas à tireoide, ao fígado e nos testículos também podem ser causas da ginecomastia. “Diuréticos, medicações para o estômago, hipertensão, anabolizantes, hormônios e outros medicamentos usados no tratamento do Câncer de próstata também podem hipertrofiar as mamas”, observa.

Tipos de cirurgia
Existem três tipos de procedimentos cirúrgicos: lipoaspiração local, para retirada de excesso de gordura, a remoção cirúrgica da glândula, nos casos de aumento anormal do tecido e a mamoplastia redutora para excesso de pele e gordura, além do aumento do tecido mamário. “O ideal é que a escolha da técnica seja feita em conjunto com o médico cirurgião plástico, que pode avaliar desde o procedimento até o processo de recuperação pós-operatório em cada situação”, finaliza Ribeiro.

Sobre Tiago André Ribeiro
Cirurgião Plástico especialista pelo Hospital Santa Marcelina, de São Paulo, Tiago André Ribeiro é graduado em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Há dois anos no Oeste do Paraná, Ribeiro tem realizado procedimentos estéticos e reparadores em atendimentos particulares, por convênios e também nos plantões voltados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Exerce as suas atividades nas cidades de: Toledo, Palotina e Marechal Cândido Rondon.


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