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Esta postagem foi publicada em 4 de fevereiro de 2014 e está arquivada em Saúde.
Neurocirurgião funcional aponta os pontos positivos do controle da dor no tratamento do paciente com câncer
No próximo Dia Mundial do Câncer, celebrado em 04 de fevereiro, diversas campanhas e ações deverão chamar a atenção para esta doença que mata milhões de pessoas por ano. E, segundo Dr. Claudio Fernandes Corrêa, neurocirurgião funcional especialista em dor, apesar de muito ser divulgado os tipos, causas e tratamentos que evoluíram com a medicina, ainda há muito a ser esclarecido para o atendimento da dor oncológica, tão importante para os cuidados do paciente quanto o “olhar” para a própria doença.
O câncer hoje é considerado em uma epidemia global, que afeta todas as faixas etárias e níveis socioeconômicos, e cuja estatística acentua a medida que a população vive mais tempo.
O especialista com mais de 30 anos de atuação profissional, explica que dentro do contexto da doença, 60% dos casos tendem a sofrer de dor,devendo receber as terapias corretas para o seu controle. “Cerca de 10% dos pacientes não tratados em estágio inicial da doença costumam ter indicação cirúrgica para o tratamento da dor, que evolui junto com o câncer. E, de fato, apenas 1% é encaminhado para este acompanhamento”, alerta.
Os números atestam que não apenas a doença precisa de atenção, mas também as dores oriundas do câncer, ou dos procedimentos que podem lesar estruturas musculoesqueléticas ao redor do tumor – deixando sequelas crônicas.
O médico lembra que, baseado no uso de opioides ou técnicas cirúrgicas, o tratamento da dor oncológica visa devolver a qualidade de vida aos pacientes oncológicos.
Entendendo os procedimentos que servem de tratamento para a dor oncológica:
Dr. Claudio Corrêa explica que dentre as terapias mais utilizadas para o tratamento da dor do câncer ou de suas sequelas de tratamento, estão os medicamentos a base de opioides, administrados sob diversas formas, como comprimidos, injeções, adesivos, até bombas de infusão.
Bombas de infusão com opioides: pode ser colocada no abdômen, para liberação direta na corrente sanguínea de medicação contra a dor diretamente ao fluido ao redor da coluna (liquor), fornecendo alívio do quadro doloroso. O procedimento é simples e a liberação do analgésico ocorre continuamente, conforme programação feita pelo médico.
Cordotomia: trata-se de um procedimento minimamente invasivo que interrompe seletivamente alguns tratos condutores de dor na espinha dorsal, causando uma diminuição da percepção dos estímulos dolorosos e alívio da dor crônica ao paciente submetido ao tratamento. A interrupção se dá no quadrante anterolateral da medula espinal aposto ao lado em que a dor é mencionada.
Neuroestimuladores: especialmente nos pacientes que desenvolveram um quadro de dor mista, quer seja pelo tratamento instituído ou pela própria progressão da doença, o componente neuropático da dor pode ser tratado com o implante de eletrodos beneficiando o paciente. É um procedimento cirúrgico simples, muitas vezes realizado ambulatoriamente.
Por fim, o neurocirurgião lembra que todas as técnicas de oferecem evolução positiva, parcial ou total, da dor oncológica. “A questão é que ao aderir ao tratamento da dor, o paciente tem sensível melhora de seu quadro físico e emocional, respondendo de forma mais positiva e rápida à terapia contra a doença”.
Fonte: Dr. Claudio Fernandes Corrêa
Com mais de 30 anos de atuação profissional, Dr. Claudio Fernandes Corrêa é graduado em medicina pela Faculdade Federal do Triângulo Mineiro e possui mestrado e doutorado em neurocirurgia pela Escola Paulista de Medicina. Especializou-se no tratamento da dor aliado a neurocirurgia funcional – do qual se tornou uma das principais referências no Brasil e também no Exterior.
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