Câncer é a 2ª causa de morte por doença em crianças

Esta postagem foi publicada em 12 de novembro de 2012 e está arquivada em Saúde.



No mês de combate ao câncer infantil especialistas alertam sobre o diagnóstico precoce

 

Neste mês, no dia 23, é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil. No Brasil, o câncer infantil é a primeira causa de morte por doença, na faixa etária de 5 a 19 anos. O Inca – Instituto Nacional de Câncer estima mais de 12 mil casos de câncer infanto-juvenil para 2012, entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, dado semelhante ao de países desenvolvidos. Apesar dos números serem preocupantes, cerca de 70% das crianças acometidas com câncer são curadas, quando o diagnóstico é precoce e o tratamento especializado. “O câncer infantil acontece quando há a proliferação descontrolada de células anormais. Os tumores mais frequentes são as leucemias (que afeta os glóbulos brancos), os do sistema nervoso central e linfomas (sistema linfático), afirma Tatiana Macedo Vilela, oncopediatra do COT – Centro Oncológico do Triângulo.

 

Um dos fatores de sucesso no tratamento é o diagnóstico precoce, por isso, é importante que os pais estejam alertas para qualquer sintoma e levem sempre seus filhos ao pediatra. “Os sintomas geralmente são relacionados à doenças comuns na infância, como por exemplo, a dor do crescimento. Por isso, é importante que mesmo parecendo simples, cada sintoma seja avaliado por um especialista”, afirma a médica.

 

O tratamento do câncer infantil pode incluir quimioterapia, cirurgia e radioterapia, dependendo de cada caso. É importante também que o acompanhamento da criança seja feito por uma equipe multiprofissional, aumentando assim as chances de resultados positivos. “O câncer em crianças e adolescentes é sempre difícil, principalmente pelas questões emocionais envolvidas, por isso a cura não deve se basear somente na recuperação biológica, mas também psicológica, mantendo o bem-estar e a qualidade de vida do paciente”, conta a oncopediatra.

 

 

O Inca listou alguns sintomas que devem ser observados:

- Nas leucemias, a criança se torna suscetível a infecções, pode ficar pálida, ter sangramentos e sentir dores ósseas;

- No retinoblastoma, um sinal importante de manifestação, de acordo com a oncopediatra, é o estrabismo (olhar torto). Geralmente acomete crianças até os três anos de idade. “Hoje o teste do reflexo vermelho, que dá pista sobre a presença deste tumor, é feita na maternidade. Se positivo, a criança deve ser encaminhada para um oftalmologista ou oncopediatra. Se descoberto a tempo, a visão pode ser totalmente preservada, porém se evoluir sem diagnóstico, a criança pode perder a visão dos dois olhos”, afirma Tatiana.

- Aumento do volume ou uma massa no abdômen, podendo tratar-se, nesse caso, de um tumor de Wilms ou neuroblastoma;

- Tumores sólidos podem se manifestar pela formação de massa, podendo ser visíveis ou não e causar dor nos membros, sintoma, por exemplo, frequente no osteossarcoma (tumor no osso em crescimento), mais comum em adolescentes;

- Tumor de sistema nervoso central tem como sintomas dor de cabeça, vômitos, alterações motoras, alterações de comportamento e paralisia de nervos.

 

Fonte: Serifa Comunicação Integrada

Posts Relacionados:

Dicas para manter um bronzeado perfeito
Aids - não esmorecer a luta
Hemominas completa 28 anos de serviços à população mineira