O Brilho de Santa Beatriz

Era uma vez uma jovem,
De beleza singular,
Brilhante como as estrelas,
Suave como o luar.
Tinha a pureza dos anjos,
Era o encanto do lar.

Brilhou no solar paterno,
Como a mais bela das filhas,
Brilhou por sua beleza,
Na corte de Tordesilhas.
Brilhou nos salões de festa
Com cintilantes mantilhas.

Brilhou no seu nascimento,
Aparecendo um luzeiro,
Cujos raios dardejantes,
Enchiam o mundo inteiro.
Brilhou toda sua vida,
Com esplendor verdadeiro.

À sombra do claustro santo,
Brilhou com toda efusão,
A cultivar as virtudes,
A busca da perfeição.
Trazendo o santo Evangelho,
Gravado em seu coração.

O brilho de Beatriz,
É graça é plenitude,
Espelho imaculado,
Para nosa juventude,
Que busca Deus no silêncio,
Com grande solicitude.

Brilhou Santa Beatriz,
Na alta contemplação,
Do mistério singular,
Da Puríssima Conceição.
Da Sempre Virgem Maria,
Aurora da Redenção.

Envolta em perene brilho,
Viveu em adoração,
Da Divina Eucaristia,
Memorial da Paixão.
Oculta em Deus, no silêncio,
Clausura e oração.

Brilhou na manhã da vida,
No seu ocaso também,
Brilhou com intensidade,
Na busca do Sumo Bem.
E entre brilhos celestes,
Vôou à Pátria do além.