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O grande e concreto preconceito para com a moda em parte porque seu caráter é efêmero e por ela ter a ver com a aparência, supostamente privilegiando o superficial em detrimento do intelectual ou algo feito para iludir e enganar ajudando no disfarce de ser alguém que na verdade não se é, está sendo quase que inteiramente desmoronado.

Críticas dessa forma passam por cima de implicações sociológicas e psicológicas tão sugestivamente simples tais como, sentir-se bem ao usar determinada roupa, sentir-se poderosa ou vulnerável vestindo outra... sem falar da auto-estima.

Tais sentimentos são reais e necessários.
Para muitos, "estar na moda" é coisa para uma elite econômica, social e cultural esquecendo-se que há tempos a moda está ao alcance de todos os bolsos, bastando para tal, saber se produzir com inteligência e conhecimento do próprio estilo.

Moda não é mais uma ditadura. Lança-se e usa quem quer.
A mídia se encarrega de mostrar o universo das propostas e tendências ao tempo em que as analisa conhecendo o poder de sedução que o novo exerce.
É essencialmente importante parecer bem tanto aos dezessete anos como aos sessenta e sete. Não ser vítima da moda. Adaptá-la a você. Trabalhá-la a seu favor.
Esse preâmbulo é para salientar que:

"Estar na moda" pressupõe estar em forma consigo mesma.
Estar em forma possibilita "estar na moda" sem culpas.
Sem ficar obcecada, respeite limites de seu estilo e tipo físico.
Mesmo porque estilo não define apenas a roupa que escolheu para usar, mas como escolheu se comportar.
E, faça-se linda, charmosa, elegante e desejada, ornada pelas grandes estrelas do verão 2007.
Afinal, a grande beleza da vida é ser e estar feliz!
Incluindo estar "na moda".

Selecionei algumas propostas já confirmadas em muitas vitrines e ruas do país. Nada de muito estranho ou impossível de ser usado. Algo que embeleza e valoriza quem irá vestir.
Confira aqui e faça suas escolhas, atenta ao preâmbulo acima.

Já há um grande e belo passeio de looks navy compostos por listras mais e menos finas; cordões com nós abraçando cinturas e quadris. Não é apenas o trio vermelho, branco e azul, referência primeira do visual navy, que estampa os modelos propostos, revisitados em peças lindas e inusitadas.
O boom veio através de combinações em branco e vermelho, preto e branco, marrom e bege e outras duplas formadas por sua imaginação, trazendo o ar romântico à moda náutica. Em uma malha listrada cores e listras são combinadas com rendas, bordados, babados, jabôs, bolinhas e florais.
A idéia tem uma atmosfera de jet-setter, de viagens em navios e pôr-do-sol à beira mar.

Macacões e macaquinhos, abrindo espaço aos shorts e bermudas urbanos, aparecem justos ou mais larguinhos. Junto aos vestidos, são a bola da vez. Vão desde o clube a festas, alternando os acessórios de acordo com a ocasião.
Os vestidos se apresentam cheios de si por ultrapassarem mais uma coleção como queridinhos das mulheres. Justos, esvoaçantes, trapézio, partidos abaixo do busto, cinturados, com barras acima e abaixo dos joelhos, balonée, tomara que caia, ombro só, alcinhas, lisos, listrados, florais.... deixe fluir sua imaginação.
Simples e gostoso, não?

OBS: Na próxima matéria conversaremos sobre o look "BRANCO TOTAL" que tem feito um sem número de adeptos.

Beijos,
Cynthia

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