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Esta postagem foi publicada em 22 de September de 2014 e está arquivada em Destaques, Notícias/Destaques.
Para travar a guerra contra o câncer, a ACCBC (Associação de Combate ao Câncer do Brasil Central), mantenedora do Hospital Dr. Hélio Angotti, conta desde 2010, com uma equipe que vem trabalhando muito para superar os altos custos do tratamento. Trata-se da Rede de Proteção Social, que conseguiu em 2013, reunir 1 mil e 500 voluntários, com 60 mil horas de trabalho.
É com o apoio desta equipe que a ACCBC deve reduzir, este ano, de mais de R$ 13,6 milhões para R$ 2,3 milhões o déficit da instituição. “Para auxiliarmos a gestão do Hospital, empregamos tecnologias de captação de recursos e também fazemos um estudo de mercado social a cada três meses. Este estudo serviu de base para o planejamento das ações de 2014 a 2018 e foi realizado com apoio do administrador e professor de bioestatística Bruno Ricardo Teixeira, gestor da Farmácia do Hospital Dr. Hélio Angotti”, informa Geise Degraf, gerente de Relacionamento Corporativo da Rede de Proteção Social.
“Fomos visitados por corporações nacionais para investimento social privado, como Avon, Vale Fertilizantes, Fagundes, Marfrig, Santander e empresas do setor de petróleo. Tivemos também em 2013, 21 leilões e eventos com mais de 1.500 voluntários envolvidos doando tempo, talento, prestigio, recursos matérias e financeiros. Em média, estes voluntários, somente para a realização dos eventos, doam 40 horas de trabalho”, relata Geise.
Equipe capta recursos humanos, materiais e financeiros
Rede de Proteção atua na captação de recursos humanos, materiais e financeiros nos seguintes programas: Cooperação Social Empresarial; Campanhas de Captação de Recursos de pessoas físicas (CTBC, CEMIG, CODAU (companhias de água e saneamento em municípios); Depósito Bancário; Calendário Anual de Eventos na região (leilões e outros); Editais Públicos; Emendas Parlamentares; Concorrências Sociais Privadas; Concorrências Sociais Internacionais; Habilitação e apresentação de projetos por editais sociais.
“Somente os leilões estão envolvendo atualmente 23 municípios e três microrregiões” conta Geise Degraf. “Em 2013 realizamos 74 reuniões de mobilização e planejamento com lideranças envolvendo prefeituras, sindicatos rurais, clubes de serviços, cooperativas, federações, associações comerciais e industriais, associações comunitárias e sindicatos”, acrescenta.
“Visitamos 64 empresas com o objetivo de desenvolver parceria social – Projeto Salvar Vidas e Sensibilização ao Pronon (Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica). Em visitas ao Hospital Dr. Hélio Angotti, foram recebidas 26 comitivas de prefeituras da região, 29 representantes de empresas locais e da região, 47 visitas de lideranças regionais”, lembra Geise.
A Rede de Proteção Social é um braço da ACCBC/Hospital Dr. Hélio Angotti que nasceu devido à histórica defasagem dos valores repassados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), aliada ao constante encarecimento dos medicamentos e necessidade de novas tecnologias de combate ao câncer, uma grande ameaça a todos os hospitais filantrópicos de câncer no Brasil.
