Centro Cirúrgico do Hospital “Hélio Angotti” ganha novos equipamentos
Por: UraOnline
Esta postagem foi publicada em 14 de fevereiro de 2013 e está arquivada em Destaques, Notícias/Destaques, Uberaba, Uberaba em foco.
A reestruturação do Centro Cirúrgico do Hospital Dr. Hélio Angotti está colocando este setor da instituição entre os melhores de Minas Gerais, informam o presidente do HHA, Délcio Scandiuzzi, e o gestor hospitalar José Carlos de Almeida.
Desde o ano passado, foram adquiridos novos focos e mesas cirúrgicas com recursos do Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais do SUS (Pro-Hosp), implementado pelo Governo do Estado, perfazendo investimentos da ordem de R$ 350 mil (só no Bloco Cirúrgico).
Na semana que passou, o Hospital recebeu seu primeiro arco cirúrgico de última geração, fabricado pela companhia americana Siemens. Trata-se do Siremobil Compact L, arco cirúrgico compacto de alto desempenho, utilizado em cirurgias de traumas, cirurgias vasculares e cirurgias em geral.
Versátil, o equipamento oferece alta qualidade de imagens e facilidade de operação, além de possuir sistema de digitalização de imagens com capacidade de armazenamento. Possui gerador de Raios-X de alta freqüência, fluoroscopia com regulagem automática de dose, possibilitando a redução do tempo de exposição à radiação utilizada. A nova máquina é investimento de R$ 200.000,00.
“Nossa intenção é, ao mesmo tempo, renovar o parque tecnológico do Hospital Hélio Angotti e reforçar o quadro de profissionais preparados para o atendimento sempre muito humanizado, pois este deve ser o nosso diferencial”, assinala o presidente Délcio Scandiuzzi.
O gestor José Carlos de Almeida destaca o início da ampliação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em anexo ao Bloco, dando suporte com mais dez leitos financiados também pelo Pró-Hosp. A obra deve durar 10 meses e está orçada em R$ 980.000,00.
Videolaparoscopia é nova técnica usada pelos médicos
Com os novos investimentos em seu Bloco Cirúrgico, o HHA acompanha os grandes centros mundiais de tratamento oncológico, proporcionando, por exemplo, cirurgias por videolaparoscopia, técnica minimamente invasiva, com diversas vantagens para os pacientes, entre eles a diminuição do tempo de internação, redução da dor e retorno precoce às atividades habituais, além da vantagem estética, informa o médico Marcelo Bianco.
Este técnica, segundo Bianco, é passo importante para se chegar à cirurgia robótica. “Foi através da videolaparoscopia que a medicina iniciou os procedimentos minimamente invasivos. Hoje nós temos a ajuda do robô para melhorar ainda mais estes procedimentos. O próximo passo para o Hospital Hélio Angotti entrar na era robótica é a aquisição de um robô”, explica Marcelo Bianco.
No Hospital de Câncer de Barretos, instituição coirmã e que já anunciou a formalização em breve de parceria com o HHA, um centro de robótica foi implantado com apoio de organizações internacionais. Embora ainda utilizada em pequena escala na medicina (o equipamento é caro), a robótica pode ser importante na área de ensino e pesquisa, por exemplo.
Bianco atuou com o também urologista Sérgio Anacleto Silva na primeira nefrectomia radical (remoção cirúrgica do rim) videolaparoscopia do “Hélio Angotti”, no fim .
Outro ponto destacado pelos especialistas, é que, somado à melhoria consistente do parque tecnológico, hoje o HHA dispõe de profissionais qualificados, incluindo equipe médica, de enfermagem e outras áreas, como assistência social e psicológica. “Isto faz enorme diferença no resultado terapêutico aos pacientes”, destaca Sérgio Anacleto.
De acordo com Sérgio e Marcelo, cirurgia videolaparoscópica, também chamada videoassistida, é frequente em hospitais oncológicos como o de Barretos, AC Camargo (São Paulo), MD Anderson e Johns Hopkins (ambos dos Estados Unidos). Desde a segunda metade de 2012, o HHA já realizou cinco cirurgias videolaparoscópicas.
Nesta semana, houve uma colectomia, isto é, a retirada cirúrgica de um segmento do colon (intestino grosso) e linfonodos para tratamento do câncer do intestino, também por videolaparoscopia. O especialista em cirurgia digestiva Gustavo Spadotto Balarin é o responsável por esta última intervenção e reforça as vantagens para os pacientes lembrando menor risco e complicações.
“Em vez de cirurgias abertas convencionais, que nós fazemos em 6 horas, por meio da videolaparoscopia nós realizamos intervenções em uma hora e meia ou duas horas, diminuindo não só o tempo de permanência do paciente no Bloco Cirúrgico, mas também no leito hospitalar para recuperação”, conta Spadotto.
Paulo Ferreira – Assessor de Imprensa
Hospital Dr. Hélio Angotti – O hospital de câncer de Uberaba MG
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